sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O eu político-partidário


Políticos todos nós, de uma forma ou outra, somos. Partidários, alguns de nós fomos, somos ou seremos. O ciclo do diálogo político sério nunca se encerra na vida de alguém. Já experimentei filiações partidárias que se afirmavam "à esquerda de tudo o que está aí" e possuíam comportamentos nada republicanos. Ao contrário, agiam "muito à direita do que está aí". ALERTA: Direita e esquerda, como vocês já me ouviram dizer, só fazem sentido atualmente nas placas de trânsito. Por isso as aspas.

Falando em termos absolutos e de hoje, as eleições em 2012 me interessam no aspecto político-partidário. Sou um defensor de Partidos Políticos, mesmo observando que eles se desintegram mais e mais a cada dia. Um mínimo de coesão deveria ser observado na montagem destes.

E vem uma constatação e um "mea culpa": nós somos responsáveis, em parte, pela degradação destas Instituições. Nos filiamos a um Partido Político por muitos motivos, e raramente pelo mais correto deles: buscar as afinidades que reunirão pessoas com afinidades semelhantes, num pensamento convergente.

Estou analisando com carinho como me posicionar, partidariamente, para 2012. Até porque as eleições de agora já se solidificaram sem minha presença, e não fiz falta nenhuma aqui no ambiente partidário monlevadense. Para as próximas, o projeto de engajamento já foi decidido por mim. O ambiente é que ainda não foi.

Pretendo sair do campo das palavras para o campo das ações. Penso que posso produzir algo de útil e de bom para minha cidade. E a democracia se encarregará de provar se estou correto ou não em pensar desta forma. Uma vantagem enorme da Democracia é que ela pode utilizar muitos filtros.

Uma única certeza: perto de um cinquentenário, ou aprendi algo com a vivência e os diálogos ou fracassei como ser humano. Acredito na primeira hipótese, o que me leva a buscar um ambiente de iguais para que eu não seja cúmplice de desigualdades desnecessárias.

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