Na Polícia Técnica da região - popularmente conhecida como Perícia - só não foi diagnosticado com stress agudo quem ainda não foi ao médico. Pretendo não ir, por precaução, nos próximos meses. Mas em Novembro e em Dezembro a equipe vai estar com dois a menos, por motivo das férias regulamentares.
E não poderia acontecer em hora pior a queda do número de Peritos Criminais. O impacto sobre a Segurança Pública, que será contabilizado daqui a pouco tempo com a chegada de trabalhadores para a expansão da usina, vai terminar de estilhaçar o que já está quebrado há muito tempo.
Como sou o único na cidade que cobra publicamente do nosso Deputado e da "nossa" Usina posições mais dignas e sinceras quanto ao assunto Segurança Pública, bem como sou um dos poucos que cobra do Poder Público um pouco mais de brio na cara para também efetuar estas cobranças, fica o alerta para que os monlevadenses se preparem: quem tem parentes ou conhecidos em Barão de Cocais sabe bem o que é ter um canteiro de obras dessa magnitude na esfera do município.
Tudo o que não quero para minha cidade é ter que, daqui a alguns meses, postar algo do tipo "Bola de Cristal" do Drops de Sanidade, em relação a estes dois aspectos essenciais de nossa convivência em sociedade. Mas não vejo luzes no fim deste túnel, e já começo a ficar triste e desapontado por antecedência.
Ainda há tempo. Se os nossos homens públicos esquecerem, por um minuto que seja, de suas vaidades pessoais e articularem um painel de discussão pública sobre o que está para vir, Monlevade talvez não tenha que reviver o pesadelo que assolou Barão de Cocais - em matéria de Segurança - e que deixou suas marcas gravadas lá, podendo ser "apreciadas" até hoje...
Um comentário:
Célio,
Muito feliz a sua colocação, venho a algum tempo tentando entender a inércia do poder público para com a expansão que bate a nossa porta.
Enquanto os políticos se apedrejam e ficam perdidos em platitudes, nós ficamos a mercê de um impacto enorme em todos os segmentos.
No trânsito, já existe um atraso em frente ao vestiário central, em média de 15 a 20 Minutos diariamente no retorno para nossas casas.
Duvido que alguma ação será tomada. Onde esta a assessoria de comunicação da Arcelor para esclarecer estes temas pontuais.´
A imprensa escrita e falada não se manifesta, a não ser você através desta ferramenta.
Será que é o medo de minguar a fonte. Quero ver ou ouvir algum blogueiro, jornalista, radialista se manifestar nesta questão.
Nada contra a expansão, mas nós merecíamos um mínimo de respeito e satisfação.
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