Hoje não houve tempo hábil para agendar as postagens do Blog. Ele ficou meio capenga, mas ainda assim foi visualizado por 57 acessos únicos. Que bom que o material, mesmo antigo, ainda possui algum grau de interesse por parte das pessoas.
Manter um blog não estava e nunca esteve nos meus planos de vida diária. Minha geração se informatizou à força, não nasceu digital como a galerinha do final dos anos 90 em diante. Por isso a minha natural limitação com o meio eletrônico é bem evidente.
Mas imagino que estou realizando um trabalho que pode ser chamado de digno. O Drops não fabrica polêmicas, não as divulga em destaque demasiado, não as valida e nem as recomenda. Só reconhece que, delas, nasce o poder do contraditório. O poder da persuasão. A chama de liberdade que, em último caso, deixa as pessoas com o poder de escolha em suas próprias mãos (neste caso, mouses e teclados). E incinera o que é dito como absoluto e definitivo.
Neste exato momento, penso que minha condição de blogueiro é singular. Não sou formador de opinião e dificilmente o serei, por razões autóctones. Mas meus leitores, em sua maioria, o são. E eles acabam reproduzindo filamentos do que digo e do que penso, o que me deixa feliz e preocupado em manter a dignidade do espaço em alta, sempre.
O que posso esperar de mim e dos visitantes é que o espaço seja ocupado sempre com responsabilidade. Já que manter um blog dá um trabalho do cão (na rede constam milhares deles natimortos ou em estado de catalepsia), mantê-lo tem que ser trabalho voluntarioso e produtivo.
Assim será enquanto houver pessoas dispostas a buscar algo por aqui. Obrigado aos que vem realizando este pequeno milagre em minha vida.
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