sábado, 27 de novembro de 2010

Que tempo estamos vivendo!

A palavra empenhada já não é confiável. O acordo não cumprido passa a ser circunstância ou acaso, não é mais aberração. O senso de respeitabilidade é fruto do medo, e não do aprendizado. O futuro não é mais trabalho, virou só esperança e acomodação. Realidade virou a propaganda que dela se faz, não o sangue e o sal que dela se extraiu. Estamos solitários, vivendo em meio a um mar de gente.

Quando uma sociedade atinge este ponto de degradação, ela já passou da fase de nódulo suspeito. Já está vivenciando a metástase, e não há muitas esperanças de cura no horizonte. O que nos resta é tentar manter a exceção neste mundo de regras que vão se amalucando.

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