No apagar das luzes de seu segundo mandato, Luís Inácio da Silva pode ter feito uma "forcinha" para que uma fábrica da Fiat fosse instalada em Pernambuco, levando empregos e investimentos. Digo pode porque, em negócios desta magnitude, tudo é especulação, até que a roda da história um dia nos traga o alento da certeza.
No início das luzes de seu mandato, Dilma Roussef ainda não se manifestou sobre a fábrica de moer carne que é a Rodovia BR 381. Ela já sobrevoou a tristeza reinante no Rio de Janeiro, mas ainda não se condoeu de nossas vítimas. Talvez porque venham, como eu já postei, em conta-gotas. Ou melhor, em conta-corpos.
A favor de Dilma pesa o fato de que a 381 é um monstro com paternidade antiga. Dois partidões políticos já dormiram em berço de penas de ganso sobre o assunto. Dois Presidentes de grande estatura já deixaram a desejar no caso desta máquina de fazer tragédias (Fernando Henrique e Luís Inácio). Quem sabe Dilma Roussef venha a nos redimir ainda este ano?
Fica só mais uma pergunta tocada pelo acento da agonia: É porque somos mineiros? Porque se for, mando meu recado: Brasil não nos confunda, por favor. Somos mineiros, não menores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário