terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Chave de fenda e farinha láctea

Muito raramente tenho a oportunidade de conversar com Marcos Martino. Mas sempre que consigo eu me admiro da mente inquieta, perguntadeira e com fome de conhecimentos novos que ele possui. É diferenciado e não se gaba disso, o que só faz com que eu goste mais dele. Temos avatares mentais assemelhados, acho.

Aproveitando o intervalo de almoço batemos um bom papo hoje, quando levei até ele um exemplar do Manual Didático sobre a 381 que tive a oportunidade de confeccionar para a Amepi e seus associados. Eis uma faceta da curiosidade do moço.

Nesse papo, surgiu a questão de como a minha mente processa relações e confidências, as poucas que faço e as muitas que acesso por bondade de meus interlocutores. Difícil explicar, mas eu tentei: tenho compartimentos mentais herméticos, que não se confundem nem se comunicam. São como cofres individuais onde cada dono gerencia o que eu posso fazer com o conteúdo.

Por definição inicial, o status de cada cofre é "incomunicável e reservado ao proprietário". Só muda este status se o proprietário do cofre assim quiser, e pronto. Convivo bem com o universo de informações que vem deste meu jeito. Se há wikileaks de Célio Lima, isso nem é da minha conta. Outros podem não ter os mesmos cofres que eu. Mas wikileaks a partir de Célio Lima são factóides absolutos. Não existem.

Martino me fez um pedido inusitado: que evitasse comentar nosso bate-papo em sua plenitude. Já que estou militando na seara da blogagem, talvez todo mundo esteja com receio de que eu vá viver profissionalmente da informação. Bobagem, gente! Tenho coisas mais qualificadas a fazer, como por exemplo exercitar minha visão de cronista do urbano.

A fofoca sobre o Martino é esta: ele não é organizado em casa. Pude observar uma chave de fenda, mal escondida, debaixo de uma lata de Farinha Láctea na cozinha do cidadão. Imagino que a Farinha Láctea fosse da Rísia, filhinha do Marcos. Mas a chave de fenda virou um enigma sem tamanho.

Duas hipóteses: imaginar que a casa é como uma prisão e Rísia pretende fugir usando a chave de fenda (não pude deixar de pensar nos desenhos animados e nas comédias, com o famoso bolo com serra dentro), ou que o Martino é um dono de casa muito lambão.

Fico com a segunda hipótese. É mais simples e não vai me indispor contra as mulheres da vida dele. Com relação ao conteúdo do diálogo, foi pro cofre, claro.


6 comentários:

Marcos Martino disse...

Kkk. Cara, a chave de fenda foi esquecida ontem por um sujeito que veio instalar uma prateleira. Ficou ali exatamente para não esquecer. Mas realmente é uma guerra longa, o meus caos e a ordem da minha esposa.

Marcelinho disse...

Caro Amigo Célio,
uma terceira hipótese não deve ser desconsiderada diante da mente inquieta e científica do Martino: a chave esta debaixo da lata para aumentar a área de contato entre os dois metais e produzir uma corrente galvânica de maior amplitude.
Abraços.
(loucos que se prezam, compartilham, pois, quem não é louco para viver, tem sempre um hospício para se esconder)

Anônimo disse...

voces blogueiros se assemelham bastante, ultra ego, arrogancia, prepotencia e enjuamento. Porque não se tocam e param de falar de si próprios?Até tu célio que parecia sério entrou na onda? Será que já não bastam os políticos serem todos assim?

Anônimo disse...

Blogueiros!Mais um bando de chatos ditadores que só publicam o que querem!Assim como a imprensa.Turma de bossais, demagogos!tODOS BUSCANDO UMA SOMBRINHA JUNTO AO PODER PÚBLICO, IGUAIZINHOS AOS POLITICOS QUE VOCES CRITICAM TANTO!

CLÁU... disse...

Oh anônimo, mal humorado...não têm senso de humor heim?Já basta o mundo cheio de violência que vivemos e você ainda vem com esse papo de ''o quem sabe tudo?'',sai dessa,abre uma skol,rssss.

CLÁU... disse...

Oh anônimo, mal humorado...não têm senso de humor heim?Já basta o mundo cheio de violência que vivemos e você ainda vem com esse papo de ''o quem sabe tudo?'',sai dessa,abre uma skol,rssss.