quinta-feira, 24 de março de 2011

Quando o paciente ama a doença

Existe algo que me intriga muito. Conheço pessoas que são, visivelmente, desequilibradas do ponto de vista psicológico. Elas não me intrigam por causa do desequilíbrio, mas porque se recusam a procurar ajuda especializada.

Sabem que a doença as diminui, limita e até incapacita para a vida social mais corriqueira. Mas amam a doença, com um amor que é tão doentio quanto a própria enfermidade. Às vezes, ainda coroam todo este absurdo com pedidos de socorro que são falsos: se aparecer alguém querendo ajudar, ficam revoltadas porque alguém se prontificou a dizer-lhes a pura e simples verdade. Que estão doentes de forma severa e que exige tratamento e ação afirmativa para se curarem.

Quando o paciente ama a doença, a lógica mais elementar se esfarela. Nessa situação, o médico vira o inimigo a ser combatido.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esta falando do Prandini ne se nao for a a carapussa encachou igual luvas p ele