quinta-feira, 31 de março de 2011

Tolerância

Eu a exerço, com o máximo das minhas forças. Mas há momentos de desânimo e raiva, como deve acontecer com todos nós de vez em quando. Espero a raiva passar e nem ligo para o desânimo, porque ele não leva a lugar algum.

Há exatos 40 (eu escrevi QUARENTA) dias, apresentei ao universo político de João Monlevade uma obra semi-pronta para beneficiar famílias de monlevadenses. Sim, a ponte. Ela está ficando chata? Não acho. Para mim será sempre importante. Está sendo é muito utilizada pelos moradores. Apesar de estar encoberta por um matagal medonho (o que traz insegurança), ela está sendo útil para muita gente.

Há exatos quatorze dias, elogiei a iniciativa do prefeito Gustavo Prandini em inteirar-se do assunto e garantir que ele seria tratado pela máquina administrativa do Executivo Municipal. Temo que Gustavo Prandini esteja menos influente dentro das decisões administrativas de Governo. Fosse eu Prefeito, quatorze dias para receber uma doação de uma obra benéfica à parte da população monlevadense seriam tempo demais.

Como eu afirmei antes, não se trata de uma ação eleitoreira. Nem há eleições programadas para os próximos 18 (eu escrevi DEZOITO) meses. Uma rápida consulta ao Cartório Eleitoral mostrará que hoje, 31 de Março de 2011, eu também não tenho filiação partidária. E toda classe política que se engajar poderá fazer da iniciativa um palanque válido. Por que não? Se é bom para o povo, o povo entende que seja também bom para o político. O que não deve acontecer é que seja bom para o político, sendo ruim para o povo.

O meu receio é que, da forma como se encontra, a obra esteja sendo utilizada de maneira insegura pelos moradores do Metalúrgico. Caso ocorra alguma fatalidade (que Deus não permita), serei levado a Tribunal Popular sem sombra de dúvidas.

Logo, após todos estes dias de letargia institucional, onde as atitudes dizem muito mais que as palavras, informo que a partir da Segunda Feira, 04 de Abril de 2011, a obra será tocada novamente. Com a participação dos políticos que são pagos com nosso dinheiro para executar este tipo de ação, ou não.

Depois, é óbvio, vou deitar e rolar com os comentários pertinentes e com a análise fria e cruel que a situação merece. Porque eu já informei antes: neste universo não há espaço em branco. Quem deixa o espaço ficar vago vê o espaço ser ocupado.

Que pelo menos os colegas políticos patrocinem o churrasco depois. Vamos fazê-lo em cima da ponte, ok? Estarão todos convidados, porque não há espaço para mesquinharias na minha pessoa.

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