quarta-feira, 13 de abril de 2011

Abraços de hoje

Para os fotógrafos, escritores sem palavras que nos deixam sem palavras. Sem nomes, para não esquecer ninguém, e sem imagens para não tomar o emprego de ninguém (rs).

Para as famílias que perderam alguém amado na 381. Se tudo que posso oferecer é um abraço, que seja oferecido com o coração aberto e os braços apertados em volta do peito. Porque o peito vai estar sempre apertado pela saudade também.

Para os que jamais, em tempo algum, abusaram da confiança com que os brindei ao longo da minha vida. Depois da primeira quebra de confiança pela qual passei, não mais fui surpreendido pelas outras quebras de confiança que vieram. O que sempre aconteceu foi o desapontamento, frio como gelo e feio como a peste. Então, o abraço para os amigos é quente como praia e bonito feito cachoeira.

Para os que jamais desistem de tentar outra vez. Como deixar de tentar, se a cada minuto o mundo muda?

Para quem estiver precisando, agora mesmo, de um abraço. Muita gente sempre está.

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