segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os limites da civilidade

Há quase três anos existe Drops de Sanidade. Não há como dizer se é algo a comemorar ou não. Produzo ideias e as escrevo, e só. Nesta caminhada, é óbvio que o que escrevo já serviu a muitos interesses. O homem nada mais é que a validade de seus interesses, contanto que para satisfazê-los não haja a destruição de outras vidas. Destruir a própria vida não me cabe julgar.

Nada do que foi produzido por meu intelecto foi apagado daqui. Todo o histórico do meu pensamento evolutivo, sistematizado e indexado, encontra-se intacto no arquivo quase eterno do Google. É o que me garante a credibilidade para continuar pensando e dizendo, com independência. Porque eu devo ser confrontado com o que pensava há três ou dois anos atrás. O que não devo é ser fixado no tempo, como uma fotografia. Homens são filmes, desenvolvem-se à medida que o tempo flui.

O maior legado do Drops de Sanidade, nestes três anos, diz respeito aos limites da civilidade. Não há um único registro de ofensa que tenha sido considerada pessoal. Não há registro de crimes. Não há questionamentos de ordem jurídica pesando sobre o autor. Parece muito? É só o básico. A obrigação, por assim dizer.

Por isso, agradeço a todos que colaboram para que o Drops seja um espaço onde a civilidade encontre um bom lar. Algumas coisas, definitivamente, não tem preço. Que possamos continuar assim por longos anos, ainda.

E que Deus abençoe o dia de todos vocês.

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