quarta-feira, 4 de maio de 2011

Olhar do Perito



Cidades estranhas são feitas de pessoas estranhas, adotando comportamentos estranhos. Estes dois cliques, efetuados agora pela manhã, evidenciam a estranheza que nos cerca.

O cruzamento é conhecido: PA x Posto Longana. Sob o olhar cúmplice e culpado do sinal que não funciona há muitos e muitos dias, o Posto Longana fica lotado e os motoristas de carreta que para lá se dirigem ocupam a via pública. É o quintalzão que já motivou tantas postagens do Drops. O que é Público não pode ser usado como se fosse particular! Meu Deus, é tão difícil entender isso?

Estes motoristas que estão presos em um engarrafamento são vítimas. De uma cidade estranha, onde não há civilidade nem fiscalização para que a civilidade aconteça.

O semáforo desligado representa dois perigos: o primeiro deles é a possibilidade de um acidente grave acontecendo por ali. Se gerar somente prejuízos materiais, já terá sido estupidez. Como o Poder Público - Prefeitura - é responsável objetivamente por suas omissões, persistirá a obrigatoriedade de ressarcir todos os prejuízos causados aos cidadãos envolvidos. Com certeza a manutenção do semáforo sai por valores muito mais baixos. Como a Administração Pública deve se pautar por economicidade e eficiência, espero que a Prefeitura mova seu rabo preguiçoso o quanto antes.

Porque a alternativa que resta é muito, mas muito pior. Pode ocorrer uma morte ou uma lesão gravíssima, produzida por eventual acidente de trânsito que ali aconteça. Se há dinheiro para pagar o show do Padre, tem que haver dinheiro para promover ali um show da preservação da vida. Simples, objetivo, direto.

Se há dinheiro para inaugurar Internet, há para coisas mais importantes. Embora haja dúvidas atrozes sobre a situação financeira real e consolidada da Prefeitura Municipal, não se pode adiar o inadiável.

E, para não ficar no critiquê sem fim, uma sugestão: aproveite-se para repensar uma redução de velocidade veicular logo em frente à entrada do PA. Existe ali uma faixa de pedestres, precedida de uma linha quase reta com cerca de 800 metros de comprimento em que os motoristas descem o bambu no acelerador, após terem passado por um quebra-molas lá na entrada do Forninho. Nem precisa muito raciocínio para entender o perigo latente, não é?

Quem não sabe cultuar a ordem, não tem competência para entender o quanto a desordem torna uma cidade estranha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Célio, simples e rápido: FALTA INTERESSE EM RESOLVER.
José Carlos.