terça-feira, 17 de maio de 2011

Ying e Yang no PT Monlevadense


A imagem representa o meu pensamento. Nele, há apenas um Partido dos Trabalhadores em todo Brasil. Mas em João Monlevade ele está bipolar. Sofre de personalidade múltipla. Não há liberdade no PT monlevadense. Não falo da liberdade mínima que qualquer pessoa deve exercer para se sentir viva. Esta liberdade mínima trem que ser respeitada.

Falo é da liberdade de escolha entre um modelo partidário e um modelo esquizofrênico. No modelo partidário, o PT é contra a privatização de patrimônios públicos e contra desdenhar a classe trabalhadora. E estamos vendo isso acontecer em João Monlevade. deve ser o modelo esquizofrênico sobrepujando-se à dignidade do modelo partidário.

Facções petistas existem desde o tempo em que eu ainda tinha cabelo e juventude. O que não havia era uma distância tão grande entre o ideário do Partido e o pragmatismo de capitalizar o momento. Hoje é a coisa mais natural do mundo, enquanto petistas de qualidade se esgoelam para tentar provar o impossível: que este pragmatismo não torna a Instituição exatamente igual às outras que ela combateu por tanto tempo e com tanto brio.

Em João Monlevade, qual é o PT que eu devo reconhecer como válido? O que quer a venda de áreas públicas que, por direito e por tributação, me pertencem? Se for este, eu quero ser consultado. Meu patrimônio sou eu quem deve decidir quando e para quem vender, com que objetivos vender e com que projetos investir o que eu vier a faturar.

Ou devo reconhecer o PT que sugere, de forma inacreditável, que os trabalhadores abram mão de garantias trabalhistas para obter um acréscimo de 8% em seus vencimentos? Que concorda com o fato de que, se os servidores municipais não bancarem o próprio reajuste, o patrão os mandará à merda?

Engraçado. Venho de um tempo em que o PT, por mais esquizitão que fosse, se unia como rocha para não vender o patrimônio do povo e para não ver o trabalhador esmagado sob as botas do patrão sedento.

Estou com uma saudade danada do Célio Lima de 1985. Não por causa dos cabelos e da juventude, mas por causa de um Partido onde se fazia Política e que também era jovem e cabeludo, na época. Acho que nenhum deles voltará a existir.

P.S - Não estou filiado a Partido Político nenhum, no momento. Falo com a liberdade absoluta do cidadão que pensa.

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