Ao ser implodido por duas vezes, em dois governos consecutivos e tocados por amigos, Palocci deixa uma lição impagável na política brasileira. A de que assessor não é governo. Em nenhum lugar do mundo, diga-se de passagem.
Assessoria nada mais é do que blindagem. Seja técnica, seja política, uma assessoria tem como premissa fundamental impedir que os mísseis atinjam o peito do ator principal no cenário em que o protagonista se encontre.
Quando se nega a fazer este seu papel, uma assessoria se lança a um projeto incomum. Substituir o protagonista, como se ele fosse dispensável ou elemento neutro na equação. Neste momento, o protagonista vira alvo e recebe todos os petardos que são atirados, diretamente no fígado.
Assessores deveriam ser como fusíveis. Os bons são aqueles que se queimam rápido e rapidamente são substituídos. Um fusível que não queima por nada deste mundo, apenas compromete toda a cadeia de equipamentos que está conectada à rede, chegando mesmo a queimar a rede elétrica inteira.
Vamos à João Monlevade: aqui, estamos observando o fenômeno do gestor político que não controla sua assessoria; antes, é controlado por ela. Ao não substituir fusíveis ruins, compromete mesmo sua reputação como eletricista. E como está tomando choques!
O resultado? Equipamentos estão queimando um atrás do outro. Uma hora todo o circuito se inflamará. Devem sobrar muitos fusíveis, impávidos e inteiros, após o incêndio.
Monlevade precisa é de Paloccis. Ou de fusíveis melhores, para o bem do eletricista. Afinal de contas, ele deveria querer continuar com sua reputação profissional íntegra, após encerrar esta empreitada.
2 comentários:
A analogia foi ótima, nosso sistema elétrico encontra-se em vias de um curto-circuito. Os fusíveis insistem em querer exercer funções que não cabem a eles executarem, e é nisso que dá. Não aplicando as devidas realidades econômicas, foi noticiado hoje pelas mídias que o Prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo enviou para a câmara municipal, um projeto que viabiliza gratificações para seus servidores. Enquanto isso em Jota Monlé, os sistemas elétricos estão cada vez mais quentes...efeito joule??? Quem sabe...
aqui em Monlevade é diferente. tem asceçor que quer aparecer mais que o prefeito. tem asceçor que na vida intima mete o pau no prefeito.
a última q vi foi dmais. o asceçor é q anunciou os eventos da casa de cultura. a vontade de aparecer é tanta que passou por cima do presidente da casa de cultura, do vice prefeito que estava em exercício. e a culpa é de quem?
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