terça-feira, 14 de junho de 2011

Monlevade precisa de Paloccis

Ao ser implodido por duas vezes, em dois governos consecutivos e tocados por amigos, Palocci deixa uma lição impagável na política brasileira. A de que assessor não é governo. Em nenhum lugar do mundo, diga-se de passagem.

Assessoria nada mais é do que blindagem. Seja técnica, seja política, uma assessoria tem como premissa fundamental impedir que os mísseis atinjam o peito do ator principal no cenário em que o protagonista se encontre.

Quando se nega a fazer este seu papel, uma assessoria se lança a um projeto incomum. Substituir o protagonista, como se ele fosse dispensável ou elemento neutro na equação. Neste momento, o protagonista vira alvo e recebe todos os petardos que são atirados, diretamente no fígado.

Assessores deveriam ser como fusíveis. Os bons são aqueles que se queimam rápido e rapidamente são substituídos. Um fusível que não queima por nada deste mundo, apenas compromete toda a cadeia de equipamentos que está conectada à rede, chegando mesmo a queimar a rede elétrica inteira.

Vamos à João Monlevade: aqui, estamos observando o fenômeno do gestor político que não controla sua assessoria; antes, é controlado por ela. Ao não substituir fusíveis ruins, compromete mesmo sua reputação como eletricista. E como está tomando choques!

O resultado? Equipamentos estão queimando um atrás do outro. Uma hora todo o circuito se inflamará. Devem sobrar muitos fusíveis, impávidos e inteiros, após o incêndio.

Monlevade precisa é de Paloccis. Ou de fusíveis melhores, para o bem do eletricista. Afinal de contas, ele deveria querer continuar com sua reputação profissional íntegra, após encerrar esta empreitada.

2 comentários:

Servidor Público disse...

A analogia foi ótima, nosso sistema elétrico encontra-se em vias de um curto-circuito. Os fusíveis insistem em querer exercer funções que não cabem a eles executarem, e é nisso que dá. Não aplicando as devidas realidades econômicas, foi noticiado hoje pelas mídias que o Prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo enviou para a câmara municipal, um projeto que viabiliza gratificações para seus servidores. Enquanto isso em Jota Monlé, os sistemas elétricos estão cada vez mais quentes...efeito joule??? Quem sabe...

Anônimo disse...

aqui em Monlevade é diferente. tem asceçor que quer aparecer mais que o prefeito. tem asceçor que na vida intima mete o pau no prefeito.
a última q vi foi dmais. o asceçor é q anunciou os eventos da casa de cultura. a vontade de aparecer é tanta que passou por cima do presidente da casa de cultura, do vice prefeito que estava em exercício. e a culpa é de quem?