O Legislativo de João Monlevade sempre foi muito solidário. Nestes anos todos que o acompanho, sempre houve a devolução de dinheiros ao Executivo Municipal, porque as gestões da Câmara sempre se pautaram pela economicidade e bom senso.
Agora, mais do que nunca, o Executivo Municipal precisa de devoluções financeiras e orçamentárias vindas da Câmara. Porque se isso não acontecer, as contas não irão fechar na Prefeitura. Por isso o empenho de vereadores da (ainda) base para votar contra o aumento do número de cadeiras no Legislativo.
Não se trata de causa nobre. A cidade não economizará um tostão sequer com cinco vereadores a menos, porque a Lei não permite aumentar o repasse que já e feito às Câmaras Municipais. O que o Executivo teme é que, com cinco vereadores a mais, as devoluções da Câmara sejam menores. E aí é o Deus nos acuda, porque é um dinheirinho que vem sempre em ótima hora para socorrer o mau gestor público.
A discussão sobre a qualidade dos vereadores a mais é outro patamar. O que me questiono é se a discussão sobre a quantidade deles, tocada única e exclusivamente pela ganância daqueles trocados ao longo do ano, mostra uma Prefeitura com estofo ético.
O que temos observado contradiz esta teoria. Se a vontade é de moralizar pela quantidade, que tal pensar numa redução de pessoal não concursado, por exemplo? Se é para arrumar a casa, a primeira preocupação nunca deve ser para com a casa do vizinho.
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