Como não tive a honra e a oportunidade de conhecer bem o meu pai, Seu Sebastião Formiguinha, todos os dias me preocupo com o modelo de pai que posso ser para os meus meninos, a Bianca e o Arthur. Aprender com as gerações passadas nos evita cometer erros primários, mesmo que não evite os novos.
Nestes anos de angústia interna, o que pude perceber de valoroso é que meus exemplos serão sempre mais úteis que minhas palavras. A palavra, quando desconectada da atitude, representa um tipo de desprezo pela decência que o Blog procura descrever com minúcias. Para servir como um indicador de caráter, para servir como um guia de comportamentos (por que não?) e para me comprometer com todos os leitores.
Tenho muita preocupação com os exemplos que os pais estão deixando para seus filhos, na grande maioria dos casos. Condenar um filho, um ser humano livre por excelência, a repetir uma vida já vivida me parece o pior dos crimes. Principalmente quando esta vida foi vivida sem valores positivos.
Nunca deixo de me preocupar com meu papel de pai. Não posso ter certezas, mas tenho esperanças de que meus filhos ultrapassem e muito a qualidade da minha caminhada por este mundo. Torço para que Deus abençoe a mim e a todos os outros pais imbuídos deste mesmo sentimento, todos os dias.
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