terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cenário Político local

Estou fora deste debate, por enquanto, por razões lógicas. Estamos a um ano, aproximadamente, das eleições municipais. Poucos analistas possuem a capacidade de acertar o prognóstico completo dentro deste prazo e eu não sou um deles. As variáveis estão complexas demais e esta incerteza pode se agravar em poucos meses.

Uma tendência que já se apresenta e que não quero repetir, nem agora e nem no futuro, é a de desqualificar já os pretendentes aos postos públicos. Ora, desqualificar pessoas é simples. Difícil é afirmar, categoricamente, seus valores pessoais comprovados sem conhecê-las no cotidiano.

Quanto aos valores públicos, cada um dos postulantes a uma vaga no ano que vem, seja no Executivo ou no Legislativo, terá tempo para demonstrá-los. O que eu afirmo com serenidade e certeza é que todos os postulantes acreditam em suas qualidades, e estão corretos em acreditar. Caso contrário, bastaria a todos permanecer no conforto de suas casas e no convívio salutar de suas famílias.

Minhas convicções pessoais não contam, embora deva declará-las por me considerar ator social do meio em que convivo. Acredito que João Monlevade precisa de gestores e administradores muito capazes, neste momento. A realidade que nos cerca está exigindo essa característica.

Caberá aos Partidos e coligações eventuais suprir esta lacuna, caso possuam a mesma convicção que eu tenho no momento. Neste rumo, as chapas deverão conter uma mescla muito bem elaborada de nomes que privilegiem o aspecto gerencial e o aspecto político. Porque nem todo administrador é bom político e nem todo político é bom administrador, cabe aos engenheiros do cenário público fomentar a união de nomes que atendam a estes dois requisitos.

Até porque, em minha opinião, possuímos bons políticos que ainda não demonstraram boa liderança gerencial. E possuímos bons gestores que ainda não foram testados no ambiente puramente político. E a cidade não irá suportar, no meu modesto entendimento, uma espera de mais quatro anos para deslanchar em rumos que se provaram eficazes no Brasil inteiro, ainda que em um número reduzido de municípios.

João Monlevade precisa, urgentemente, crescer. À parte a decisão soberana das urnas, muitos são os responsáveis por colocá-la, desde já, num rumo favorável e propício para que a cidade possa alcançar este objetivo.

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