quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Jacarés grandes em lagoa pequena

O universo de partidarismo político e da vida pública é pouco aberto à mudanças. E quando elas ocorrem "in pejus", para pior, isso só tende a se agravar. Monlevade não foge a essa regra. Para se obter algum grau de diálogo com qualquer agente político daqui, só sentado em cima de votos. Senão, os ouvidos estarão sempre pouco interessados em qualquer coisa que seja.

É um paradoxo, porque algumas pessoas (e o número está só crescendo, ainda bem) não vão desistir. Vão à luta. Irão correr atrás desses votos, e a lagoa ficará ainda mais apertada. Para quem está no poder, esta tendência é ruim demais. Para a Democracia, graças aos Céus, ela é muito boa. E a população tem em mãos o poder supremo de torná-la ainda melhor: filtrando, cobrando, abrindo os olhos e exigindo competências e dedicações extremas, a sociedade monlevadense vais se beneficiar de um universo mais amplo de postulantes a cargos eletivos.

Não tenho receio de afirmar. Nunca mais haverá em João Monlevade um Governo ou um Poder, qualquer que seja, atuando sem o controle da sociedade. Este tempo passou, e só as Carolinas na janela ainda não viram.

Quanto aos jacarés na lagoa, e daí? Muita gente tem mulher e filhas precisando de bolsa! Bora encarar... O pior que pode acontecer é levar umas dentadas no tornozelo. Mas já será uma dose de coragem. Muito pior é ficar na beira da água, balançando os braços e gritando: Xô!

Um comentário:

Marcos Martino disse...

Tem os jacarés e as largatixas, que são espécie de minijacarés sem tanta força nas mordidas. Mas são tantas largatixas que, se voassem, tapariam a luz do sol. Ademais, as largatixam costumam impedir a superpopulação de insetos eçonheitos.