sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O advogado é pilantra?

Rompa o contrato. Assim é que funciona em todo e qualquer lugar civilizado do mundo. E deve funcionar também para o Poder Público, advogado dos direitos coletivos de uma sociedade. Se o poder público é useiro e vezeiro em desrespeitar as leis, se ele acredita que está acima do Bem e do Mal, rompa o contrato. Porque se ele fizer isso é pilantra.

O que é público não pode ser motivo de transigências ilegais. Não se negocia com o infrator da Lei. Pune-se para que ele se reeduque à força, já que não se educou por espírito de boa vontade ou por ser portador de boa índole.

E quando o Poder Público não fiscaliza, não controla o que é de sua obrigação, não pune e, o que é pior, junta-se aos infratores, perde toda a sua autoridade moral e ética para cobrar responsabilidades alheias. Cria um território selvagem e propício à Lei do Mais Forte, esmagando aos mais fracos.

Rompa o contrato. Sua cidadania não pode ser negociada por quem não possui o estofo de caráter para fazer isso. Nem pelo bem próprio, nem pelo pretenso bem alheio. É a essa atitude de romper o contrato ilícito e amoral que se dá o nome de dignidade e ética.

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