terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ignorância não ajuda

Quando eu estava "subindo" a 381 para Belo Horizonte no Sábado, debaixo de uma chuvinha miúda após aquele temporal que desabou sobre Monlevade, aconteceu um fato corriqueiro e assustador.

O motorista (tenho que chamá-lo assim, né?) de um Vectra prateado resolveu que a velocidade desenvolvida por todo mundo era lerda demais e chata demais. Resolveu que se seu carro tinha motor era um desperdício não usar toda a potência desse motor.

E resolveu mais: se não havia pista útil, o acostamento serviria para passar. É assim que os asnos costumam agir quando ao volante de um veículo. E toca a aterrorizar quem estivesse em seu caminho. passou por mim e pelo meu filho como uma flecha.

E vinte minutos depois nós passamos por ele. No acostamento, sobre a calha de chuva, com um pneu estourado e uma bandeja de suspensão destruída. Calculei uns mil reais de prejuízo total, algo muito barato se comparado ao que o idiota poderia perder ali.

E fiquei pensando como a ignorância não ajuda em nada. Como aquele asno poderia ser orientado a não repetir este comportamento, porque um dia ou outro ele não vai parar na canaleta de chuva. Vai atravessar a pista e acertar em cheio e de frente um veículo, onde pode estar uma família inocente e de um condutor responsável.

Mais tarde vou postar algumas fotos. Estou ficando esperançoso com duas coisas:

a - Monlevade não tem os idiotas mais idiotas do mundo. estamos bem na média.

b - Só posso ficar preocupado e lutar contra a nossa imbecilidade. A alheia está além dos nossos esforços e responsabilidades.

c - Não quero que fiquemos na média da idiotice. Gostaria que fôssemos exemplo na qualidade de cidadania. mesmo que ficássemos na rabeira do ranking...

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