A responsabilidade do Poder Público, à qual ele não pode fugir, é de tomar todas as providências possíveis a seu cargo, para evitar tragédias maiores. Um exemplo claro dessa cobrança é a cratera que se abriu na Av. Rodrigues Alves, no Bairro República. Na tarde de ontem, enquanto as bordas do abismo desmoronavam aos poucos, o trânsito estava liberado na pista. Fiz uma fotografia no momento exato em que um ônibus passava ao lado.
Tratava-se de um carro do transporte escolar, o que contribuía para dois absurdos: caso ele se tombasse sobre o buraco, poderíamos ter tido uma tragédia. Mesmo que a única consequência fosse apenas o desmoronamento final da pista, ainda assim teríamos a questão da imoralidade de se desperdiçar ainda mais dinheiro público na correção de um problema maior, no lugar de corrigir enquanto ainda está só imenso o problema.
E cuidar para que pessoas e bens públicos não sejam abatidos a golpes de incompetência é, sim, responsabilidade direta e objetiva do Poder Público. O fato deste governo ser um fenômeno político ruim, tratando-se do pior que a cidade já teve ou que já terá no futuro, quer dizer muito pouco nessa hora.
O fundamental é deixar de ser um governo surdo à lógica, mesmo que continue surdo aos críticos e aos lúcidos que encontram-se observando externamente. Ninguém aqui fora é dono da verdade: o que nos exaspera é que este governo, como já foi alertado muitas vezes, não gosta de pobres, tem alergia a eles e está c****** e andando para a sociedade monlevadense.
Este governo morrerá em 31/12/2012, ainda bem. O que não podemos aceitar é que ele leve junto para o túmulo a esperança de podermos consertar a cidade arrasada, e seguirmos em frente a partir de Janeiro de 2013.
Que Deus nos ajude. Como eu já disse antes, está faltando homem em Monlevade há muito tempo.
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