terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Uma ponte entre 2009 e 2012

E debaixo dela, muitas águas. Em 2009 Gustavo Prandini esteve nas ruas, puxando lama e sujeira com as próprias mãos, irmanado com a dor das pessoas que ele se propôs representar. Ele não se perguntou, à época, quais eram seus eleitores ou não. Simplesmente seguiu os rumos que o seu coração mandou e esteve lá, ao lado e em trabalho. Debaixo de um mundo de chuva e de destruição.

Em 2012 não vimos esta cena, ou uma sequer assemelhada. Eu tenho a opinião pessoal de que aquele Gustavo de 2009, antes de ouvir conselhos escatológicos de ruins e antes de aprender a fechar os ouvidos para muitos companheiros que lhe queriam o bem maior, era o verdadeiro. Mas essa é uma opinião apenas.

Ela é sombreada por outra muito mais sólida. Este de 2012 é o que ficou, não retorna mais ao estado de caráter anterior. Que seja feliz desse jeito é tudo que podemos desejar, já que o desejo de sorte não combina com o administrador público.

E aguardemos o final do período de chuvas. Haverá muitas feridas para lamber e muitos cortes para cicatrizar, como em 2009 e como agora. Aquela ponte se encarregará do resto. Inclusive de se sobrepor à fúria das águas...

Um comentário:

Wilson Bastieri disse...

Estivemos lá em horários e dias diferentes do seu, abraços.