quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A internet compacta de cada um

Este título eu apliquei a um texto que é chave para o meu próprio entendimento do mundo. Não me lembro mais se o texto foi aqui para o Blog, para o antigo blog Agenda Oculta ou mesmo se foi para o jornal Bom Dia. Está em algum lugar do meu acervo, vou encontrar de novo algum dia.

Mas não é relevante lembrar para onde foi o texto. A ideia que o centrava permanece firme e sólida em meu intelecto: todos temos uma Internet Compacta, desligada da rede mundial que conhecemos. Nossa Internet Compacta tem recursos limitados e somente se conecta a nossas memórias, nossas deduções e conclusões, nossas experiências e saberes que vieram da prática.

Ela também está firmemente ligada a nossos neurônios, axônios e dendritos. Sua energia é formada pelas nossas sinapses e pelo tráfego intenso de serotonina, endorfina e outros "tchãs" entre tudo isso, na estrutura maravilhosa de nosso córtex cerebral.

 E nossa Internet Compacta é crua e portanto cruel. Não chega a ser maldosa nem traiçoeira, mas como não permite mascarar o nosso real poder de conhecimento, o que revela é o que somos. Com todas as limitações.

E aí, amigos, reside o maior dos medos que um ser humano moderno pode ter. Sem a Internet "real", qual de nós é verdadeiramente sólido do ponto de vista intelectual, cultural ou social? Pessoas conectadas possuem ao seu lado um arsenal de recursos que pode mascarar ao infinito, o quanto sabem de alguma coisa. Quando sabem.

Basta apertar algumas teclas e... voilà! Eis mais um pequeno gênio aflorando diante do mundo. Por isso gosto dos encontros de carne e osso, onde não há uma porta Ethernet ou Firewire ou seja-lá-o-que-for mediando pessoas.

Em minha opinião já passou da hora de nos renovarmos como seres de carne, osso e Internet Compacta, aquela construída com suor e buscas. Afinal, daqui a pouco vou falar sobre o sherpa Tenzing Norgay (procure na rede, se sua Internet Compacta anda meio enferrujada) e devo cometer muitos erros no meu texto. Não é desrespeito aos leitores, é revolta contra a facilidade da ausência de querer ampliar o conhecimento. 

Que venham meus erros então. Ainda bem e amém!

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