MALANDRAGEM
O termo não é utilizado aqui em conotação ofensiva, mas sim bem-humorada. Vi ontem que os vereadores José Arcênio e Sinval utilizam o tempo de justificativa de voto, para manifestações que a rigor seriam do tempo de tribuna. Trocando em miúdos, discurso. Se o Regimento permite, está precisando de remendos. Os edis não foram os únicos, mas foram os que mais se esbaldaram com o recurso maroto, garantindo um tempo muito superior de exposição pública, diante dos quase vinte espectadores que assistiam à reunião, em média.
CONSISTÊNCIA
O vereador Guilherme apontou falhas preocupantes no Projeto de Lei, de autoria do Executivo, que concederá bolsas de estudo em nível superior a servidores municipais. Nenhum dos questionamentos apontados pelo edil estava fora da realidade democrática - muito pelo contrário - mas ainda assim o conjunto de parlamentares rejeitou emenda de sua autoria proposta para o projeto.
Pessoalmente sinto-me triste com a decisão. Esta é uma vitória que tem todo o sabor de derrota para o governo. Se o projeto era ruim, e era, porque encaminhá-lo tão depressa ao Legislativo? É sempre bom lembrar: uma boa idéia, com sustentação téorica ordinária, vira prática ordinária. Não importa qual era a intenção inicial (e era muito boa), porque o Projeto de Lei acabou sendo ofuscado quase na totalidade, pela emenda do vereador Guilherme. Que a lição seja aproveitada bem para o futuro.
CARLOS ROBERTO
O vereador, que no começo do ano era criticado por - em teoria - confundir o espaço político com o religioso (numa casa que possui um crucifixo em cima da cadeira Presidencial), está transitando com muita habilidade o espaço político. Não é mais uma questão de mostrar a que veio, mas mostrar como fará. Pela sua capacidade e habilidades, já é um nome em potencial para presidir a casa em sucessão à Dorinha. Nada como um dia após o outro.
Retorno depois com mais alguns instantâneos. A Rodovia da Morte acaba de somar uma vítima ao próprio nome. (02/07/09 - 07h20)
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