quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pérolas do Max

A partir de agora, pretendo postar algumas das ideias de Max Gehringer, analista e consultor de carreiras que apresenta uma visão muito realista do que sejam as relações de trabalho.

Não se trata de afirmar que encontrei o Santo Graal. Já disse que não tenho ídolos, porque todos tem pés de barro. Minha tentativa é apresentar caminhos, oferecidos por uma pessoa de quem compartilho muito do pensamento lógico e, portanto, difícil de retrucar.

E relações de trabalho são fundamentais. Afinal, pense no que seria da sua vida sem o seu trabalho. Ou melhor ainda, pense no que seria da sua vida se você tivesse um trabalho.

E uma das consequências mais salutares, finalmente posso explicar a meus leitores porque, apesar de encher o saco do Thiago Gonçalves, entendo sua situação. E acredito que, findado o tempo de ser empregado de Mauri Torres, ele será muito útil à João Monlevade.

Vamos à primeira pérola do Max:

"Espera-se que o subordinado saiba se adaptar a seu superior - e não o contrário."

Obviamente recomendo a leitura dos originais de Max Gehringer. Minhas traduções, por assim dizer, não são fiéis ao reciocínio dele. São apenas formas de tornar mais simples a leitura e o entendimento de alguns conceitos complexos na obra do consultor, ok?

Falando de subordinados e superiores: Ambos estão ligados pelo umbigo. O sucesso e o fracasso virá para ambos. Mas com pesos diferentes. Nenhuma organização manda embora uma equipe inteira por causa de um grande fracasso. Já o superior desta equipe...

Bem, os conhecedores de futebol sabem como é fácil demitir o técnico, e não todos os jogadores, quando algo dá errado.

Por isso, raciocine comigo: se um elemento da equipe é ruim, podendo trazer o fracasso a um projeto qualquer, quem será mandado para a rua da amargura antes que isso aconteça? O subalterno ou o chefe?

Adapte-se ao estilo do seu superior. Sempre. Ele não precisa se adaptar ao seu estilo. Até porque, se o seu estilo fosse mais adequado que o dele, a organização iria colocar você como gestor. Se isso não ocorreu, há sempre um bom motivo. Pode não ser caridoso, racional, nem grato. Mas é bom. Resultado, no mundo corporativo, é mais importante que caridade, razão ou gratidão.

Ah! Não transporte para a vida pessoal. Só trataremos de vida profissional nestes tópicos. O lado pessoal transcende o trabalho, embora os dois tenham alguns pontos em comum. Mas prefiro deixar questões pessoais de lado.

Até a próxima "Pérola do Max"!

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