É que ela produz um material cada vez menos raro no Brasil: poltrões. (os semialfabetizados procurem o dicionário, por favor). Nunca antes na história deste município, a arte da poltronaria esteve tão profusamente representada. Nada mau, considerando-se as críticas de que João Monlevade produz pouco.
Nada bom, considerando-se que é a cidade onde construímos nossas vidas. Para todos os poltrões, mestres da nobre arte da covardia kelviniana (zero kelvin, ou zero absoluto, para os preguiçosos demais para pensar), fica a minha sugestão: façam erigir uma estátua de bronze em honra ao mentor intelectual de todos, o francês Jacy Borreau, em ponto central de Monlevade.
Anonimamente, é claro. Porque quem se caga para mostrar a cara, não pode ter peito para qualquer outra coisa.
Agenda Oculta? Nenhuma. Anonimato funcional eu tolero, e já expliquei porque. Anonimato de gente borra-calça muda o meu mundo tanto quanto um peido de pulga. Continuarei censurando ferozmente a conduta criminosa, nos comentários anônimos do Drops. É o correto a fazer, quando não se tem tempo para outra coisa que não tentar a melhoria da cidade inteira, para todo mundo. Crime é coisa de criminoso, em qualquer lugar... E não tenho estômago para ele.
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