A ArcelorMittal comunica que, mais uma vez, estará promovendo alterações de trânsito nas vias públicas que passam em frente ao seu patrimônio. E, claro, o Poder Público que se ajoelhe, se adapte, se exploda em explicar para os usuários da via pública e atenda o mais rapidamente que for possível.
Assim tem funcionado por muitos anos, em nosso município, uma relação de cafetinagem explícita. A cidade é a rameira que trabalha e se arrebenta, mas os louros e lucros maiores vão mesmo é para o cafetão.
Tudo o que a empresa realiza causa impacto. Seja social, seja ambiental, seja econômico, cada movimento da empresa significa um bocado de movimento da cidade, para se adaptar e compensar estes impactos. E João Monlevade aceita passiva, como carneiro, tudo que vier empurrado goela abaixo por parte da siderúrgica.
Acorda, povo!!! Este chão já pagou, antecipadamente, tudo que a empresa fingiu que retribuía à altura. No seu primórdio, convenhamos que a cidade ficou devendo à empresa. Mas já pagou. Um dos fundamentos de Justiça Econômica é que nenhuma cobrança pode ultrapassar o perfil da dívida. Isto é o que observamos em João Monlevade?
Perdemos parte do Centro Histórico. Parte do berço onde João Monlevade passou suas primeiras noites e dias. Tem preço? O ar que respiramos antes de medidas saneadoras terem sido tomadas, tem preço? O rio contaminado, o pó inseparável de nossas infâncias, tem preço?
João Monlevade precisa da empresa tanto quanto a empresa precisa de João Monlevade. A diferença é que João Monlevade não pode pendurar nas contas da empresa as demandas sociais geradas pela atuação da... empresa!
Bem, quanto a mim, não engulo este amontoado de baboseiras que o departamento de marquetingue tentará empurrar sobre nossas cabeças. Desde a Constituição Federal de 1988, a função social dos empreendimentos econômicos não pode ser afastada.
E isso não significa abrir os cofres de lucros estratosféricos para distribuir dinheiro entre os povos. Simplesmente significa que ao atingir, com seu interesse pecuniário, aquilo que pertence a uma sociedade inteira, o empreendimento econômico deve ressarcir esta sociedade de forma a produzir dois lucros: o financeiro para seus cofres, o social para seus iguais.
Simples de entender, mas não será obtido nenhum ressarcimento social se ficarmos esperando que a ArcelorMittal o faça por sentimento de caridade. Seu corpo gerencial é composto por raposas financeiras, e não por monges beneditinos.
Que o Poder Público assuma sua função de defensor dos interesses sociais de João Monlevade agora, porque depois será tarde demais.
Assim tem funcionado por muitos anos, em nosso município, uma relação de cafetinagem explícita. A cidade é a rameira que trabalha e se arrebenta, mas os louros e lucros maiores vão mesmo é para o cafetão.
Tudo o que a empresa realiza causa impacto. Seja social, seja ambiental, seja econômico, cada movimento da empresa significa um bocado de movimento da cidade, para se adaptar e compensar estes impactos. E João Monlevade aceita passiva, como carneiro, tudo que vier empurrado goela abaixo por parte da siderúrgica.
Acorda, povo!!! Este chão já pagou, antecipadamente, tudo que a empresa fingiu que retribuía à altura. No seu primórdio, convenhamos que a cidade ficou devendo à empresa. Mas já pagou. Um dos fundamentos de Justiça Econômica é que nenhuma cobrança pode ultrapassar o perfil da dívida. Isto é o que observamos em João Monlevade?
Perdemos parte do Centro Histórico. Parte do berço onde João Monlevade passou suas primeiras noites e dias. Tem preço? O ar que respiramos antes de medidas saneadoras terem sido tomadas, tem preço? O rio contaminado, o pó inseparável de nossas infâncias, tem preço?
João Monlevade precisa da empresa tanto quanto a empresa precisa de João Monlevade. A diferença é que João Monlevade não pode pendurar nas contas da empresa as demandas sociais geradas pela atuação da... empresa!
Bem, quanto a mim, não engulo este amontoado de baboseiras que o departamento de marquetingue tentará empurrar sobre nossas cabeças. Desde a Constituição Federal de 1988, a função social dos empreendimentos econômicos não pode ser afastada.
E isso não significa abrir os cofres de lucros estratosféricos para distribuir dinheiro entre os povos. Simplesmente significa que ao atingir, com seu interesse pecuniário, aquilo que pertence a uma sociedade inteira, o empreendimento econômico deve ressarcir esta sociedade de forma a produzir dois lucros: o financeiro para seus cofres, o social para seus iguais.
Simples de entender, mas não será obtido nenhum ressarcimento social se ficarmos esperando que a ArcelorMittal o faça por sentimento de caridade. Seu corpo gerencial é composto por raposas financeiras, e não por monges beneditinos.
Que o Poder Público assuma sua função de defensor dos interesses sociais de João Monlevade agora, porque depois será tarde demais.
2 comentários:
Muito bem colocado, Celso. Há mesmo um servilismo que me parece quase ridículo. Boa essa referência ao Centro Histórico, dura realidade que a empresa maquia com o projeto "Memória Empresarial".
Rameira,politicos rameiros irresponsaveis,na sua grande maioria,mal acessorados,sai uma equipe fumo e entra outro fumo.
Deus que me perdoe,mas essa cidade so arranca se encontrar um prefeito msid mscho,corajoso que dialogue com a dona ArcelorMittal sem ficar com a bunda pra cima.
RAMEIRA COMANDADA POR RAMEIROS.
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