sexta-feira, 6 de maio de 2011

No fim do túnel

Quase sempre há luz. Pode ser um dia ensolarado que se aproxima de nossa posse novamente. Pode ser uma GE C44-9WM vindo à toda velocidade. O que dirá se a luz vem do sol ou de uma locomotiva poderosa é o planejamento que se tinha ANTES de entrar pelo túnel adentro.

Planejar depois fica complicado. Pode ser que o túnel tenha pontos de fuga, pode ser que não. Pode ser que o maquinista consiga parar o monstro a tempo, pode ser que não. Pode ser que dê tempo de recuar para a entrada do túnel, se ela ainda estiver próxima. Pode ser que não.

Por via das dúvidas, estadistas e bons estrategistas evitam os túneis, por serem terrenos limitados demais e perigosos demais. Sendo inevitável a travessia dos mesmos o planejamento, a boa conduta, os bons ouvidos e ótimos oficiais de campanha farão uma baita diferença entre sair do túnel usando as próprias pernas ou sendo carregado por pás.

Correr os riscos e a forma de corrê-los é decisão pessoal demais para que eu aconselhe como isso deve ser feito.

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