Meu raciocínio de esquerda e direita é o de sempre: estes conceitos ainda existem por causa das placas de trânsito e só. E é no mundo todo, não precisamos ficar com receio de ser um detalhe brasileiro.
Neste contexto, tenho duas preocupações: a de que o PT e Lula sejam considerados uma coisa corriqueira na política do Brasil. Não são. Historicamente, marcaram sua presença como um divisor de águas na transição definitiva do Brasil para a Democracia.
A segunda preocupação é mais aterradora. A de que ambos, PT e Lula, queiram ser considerados como acima do Bem e do Mal, acima da ética e da decência, acima do populacho e da reflexão. Não procede.
Pessoas não ultrapassam o limite do humano. E não devem tentar suplantar os limites do humano, sob pena de se caracterizarem como aberrações. Lula é uma pessoa e o PT é uma Instituição composta por pessoas. Logo, são falíveis do mesmo jeito que eu e todos os outros somos.
Antes de considerar a máxima "se o PT quer, é justo" ou "se Lula disse, é certo" eu penso se algo é baseado numa realidade confiável para julgar por mim mesmo se é justo ou certo. Assim deve ser na Democracia.
A propósito, vale para todos os outros Partidos Políticos e líderes influentes do Brasil e do mundo. Pensar não é fácil, mas significa a real diferença entre viver e simular viver.
Quem gosta de simulação tende a não gostar da vida.
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