Clique no link, que também é a fonte da imagem, para ler um texto sobre o Gastão. Quem teve infância conhece bem este personagem da Disney, que conta com a sorte e com as circunstâncias para resolver os seus problemas.
Não há como deixar este paralelo passar em branco. Quem conhece a caminhada da cúpula de governo atual em João Monlevade sabe que ela é pautada por sorte e por circunstâncias. Não importando o quanto se apoie apenas nestes dois pilares, esquecendo todos os outros que caracterizam um governo eficiente e austero, as coisas andam minimamente.
A máquina administrativa é boa. Ela não pode gerenciar, mas sabe trabalhar. Como não há gerência, ainda assim há trabalho. Sorte que isso aconteça ou a cidade estaria falida.
Alguns aliados são lastimáveis, mas estão solidários. Sorte que ainda os haja, porque do contrário a cidade estaria falida.
A iniciativa privada está gerando boas notícias para a economia local. Sorte que seja assim, ou a cidade estaria... falida.
A oposição é forte, mas em sua maioria respeita o mínimo de civilidade. Sorte que se comporte dessa maneira, porque do contrário o governo estaria falido por seus próprios erros monumentais. E a cidade estaria falida.
Os bancos estão aí para emprestar dinheiro com vontade, porque em 30 meses não se destrói a reputação de um bom cliente. No caso, o cliente é o município de João Monlevade, que possui um ótimo perfil de consumo para créditos diversos. Caso contrário - sim, você já antecipou - a cidade estaria falida. É como estará em alguns anos, se essa farra de pedir dinheiro emprestado não encontrar um paradeiro em breve.
A Caixa Econômica Federal está se comportando com muito respeito em relação a este "governo". Tomou uma canelada em 2010, não recebeu a multa rescisória a que tinha direito, não bloqueou transferências financeiras mesmo com o município lhe devendo dinheiro, e ainda permite que seu imóvel continue ocupado graciosamente por quem lhe aplicou um golpe. Sorte que isso aconteceu, pois do contrário a cidade estaria falida.
É... Gastão tem tudo a ver com o governo atual, tanto na ironia do nome (vai gastar assim lá na China, muito e mal), quanto na sorte e nas circunstâncias em que este governo ocorre.
Azar só o nosso. Estamos falidos enquanto cidadãos. Sorte que isso acaba no ano que vem, do contrário nossa falência seria definitiva.

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