quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pretensões políticas

EU NÃO TENHO PRETENSÕES POLÍTICAS!

Tenho é uma visão política consolidada, desde a primeira vez em que vi alguém jogar fora no lixo um saco de pães. Não pude pegar nenhum, apesar da aparência de novos, porque minha mãe me mataria em casa, e com razão. Raiz e orgulho constroem o maior patrimônio de qualquer homem nesta terra: seu nome.

Tenho é raiz e orgulho, desde o Baixo Jacuí até o República, onde resido hoje. Desde o primeiro tapa na bunda que tomei nesta vida, dado pela famosa parteira monlevadense Dona Carmem, até o momento em que monlevadenses irão comparecer ao meu funeral. Aqui, onde nasci e passei boa parte da minha vida.

Tenho é pretensões eleitorais. Pelos meus cálculos, mais uns quinhentos cidadãos monlevadenses terão também, até 2012. Todos com o legítimo direito de possuir essas pretensões e de tentar transformá-las em realidade. Todos gozando dos princípios jurídicos que embasam essa pretensão.

Tenho a convicção de que não existe candidato solitário. A legislação brasileira impede a candidatura independente. Portanto, a política prevê o diálogo, o entendimento, a consciência de grupo para viabilizar qualquer pretensão eleitoral dos indivíduos.

E tenho a certeza de que o ambiente da política não é feudal. Todos os cidadãos brasileiros, maiores e em livre gozo de seus direitos políticos, são livres para tentar participar do processo. Dentro das regras do jogo, porque fora delas constitui crime e perda de direitos.

Não encaro essa "acusação" com rigor. Ela faz parte do jogo e de suas regras, também. Encaro com bom humor e senso democrático, sabendo que o adversário ou competidor de hoje pode ser aquele que soma amanhã. Não no meu credo pessoal, mas no bojo do que o Brasil vive e entende.

E convenhamos: quem levaria a sério uma candidatura em meu nome?

Nenhum comentário: