quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tréplicas mínimas

Se na Câmara Municipal o cidadão não pode se manifestar (e já informei que são as regras do jogo, portanto concordo com elas até que mudem) em sua vida pessoal existe a possibilidade de aclarar ainda mais as coisas. O Drops é minha Tribuna possível.

"É da pluralidade vem o ganho de consciência social. Meu respeito por Dorinha e Sinval, por exemplo, deve merecer sua justa revolta, se você não concordar comigo neste aspecto. Sua participação está aqui, sem ressalvas, sem desculpas, sem ironia. Ou é assim ou o Blog morre, por falta de espírito democrático."

(Resposta dada por este autor a um comentário anônimo no Blog, questionando elogios que fiz à Dorinha Machado e Sinval Dias)

Em minha opinião (que pode estar errada) Dorinha exagerou um pouco ao fazer uso da Tribuna para replicar minha manifestação. E isso não muda o elogio que fiz no passado, transcrito abaixo:


"Não pela absolvição obtida; esta é reflexo do fato de que a Justiça, como qualquer outro ente, reavalia suas atitudes e direcionamentos sempre que um bem maior advém de tal prática.

Os parabéns dirigem-se mais à pessoa de Dorinha, que não precisa da política para se manter economicamente. A atuação pública, para Dorinha, parece ser profissão de fé. E deste tipo de trabalhador a política pode sempre se orgulhar de ter."

Continuo com a mesma visão. Eu já passei pela mesma situação de reagir além do necessário e nem por isso tive minha avaliação global prejudicada por um fator momentâneo. Isso faz parte do processo democrático.

Outro ponto me incomodou, porque é inverídico: o Vereador Marco Zalém Rita afirmou que não conheço os córregos de Monlevade, que nunca tive que saltá-los para chegar aos cidadãos menos favorecidos e entender os seus problemas.

Fazendo uma correção mínima (porque o vereador tem o direito de dizer em Tribuna), esclareço que minha profissão me faz conhecer toda a cidade. Se não é detalhes, é em linhas gerais. E desde Janeiro deste ano coloquei à disposição da Prefeitura Municipal uma ponte de concreto, com a superestrutura pronta, sobre o córrego Jacuí. Ele é um dos maiores eixos hídricos urbanos que João Monlevade Possui e corta uma extensa região que vai do Vera Cruz até o Baú.

A ponte está esperando por oito meses que eu reúna o dinheiro necessário para colocar nela o guarda-corpo e duas passarelas de concreto, para beneficiar cerca de 30 famílias diretamente. Se ficar totalmente pronta antes de 2 de Novembro, centenas de pessoas poderão utilizá-la, com conforto, para chegar ao Cemitério do Baú. Antes dela só contornando, a pé, o Bairro Metalúrgico. Ou pulando dentro do Córrego Jacuí para fazer a travessia.

Conheço a cidade. Conheço seus moradores pobres. Já fui um deles, migrando do Acampamento do Ângelo para o Carneirinhos, em 1970, sem jamais perder a pobreza econômica de vista. A pobreza de espírito nunca houve em minha família, Graças a Deus.

Todas as outras manifestações, por parte dos Vereadores, refletiram o senso de Democracia que deve prevalecer naquela Casa Legislativa. E assim é que deve ser. Nós cidadãos é que devemos ajudar a zelar por todos os ideais que a cidade produz. Ou não teremos uma cidade que preste para vivermos.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Amigo", grande poder de mobilização hein. Ainda acha que vai ser vereador um dia? Vai mais custa. Faça algo mais útil da sua vida de funcionário público meu caro. Entenda que vc não mobiliza, não lidera, não soma. É duro, mas é real e sua solidão em protesto ridículo comprova isto. É duro, mas é fato...

CÉLIO LIMA disse...

O homem que tem nome nunca é realmente só. Geralmente é só menos covarde. Próximo!