Estamos brincando com a vida dos outros. Estamos desligados de nossa solidariedade. Estamos nos lixando para o futuro político que nos aguarda ali na esquina. Daqui a pouco iremos decidir que rumo a vida de todos nós vai tomar em breve. E estamos "nem aí" para isso.
Quando se vive com padrão de classe média tudo isso é irrelevante? E os outros irmãos de cidadania, mas desprovidos de chances?
Quem acompanha o Blog sabe que sou contra o assistencialismo barato. Mas existe o amparo necessário, cuja ausência determina o fracasso antecipado, ou de uma existência mais digna. E na maioria das vezes este amparo deve mesmo vir do setor público.
Pessoas são pobres - financeiramente falando - por uma série de motivos. Entre esta série de motivos está também a falta de oportunidades. E não se deve enxergar essa pobreza como uma doença humana. É doença social e só pode ser amenizada ou curada com muito profissionalismo.
Vamos procurar uma organização social diferente, este ano? Ou vamos deixar tudo correr como corre, porque afinal de contas não vai faltar dinheiro para pagar nossas contas, mesmo?
Quando a gente contribui para a terra queimar e ficar arrasada, não tem o direito de reclamar depois quando ela não germina as sementes plantadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário